domingo, 25 de abril de 2010

ARTHUR NETO DIZ QUE SERRA É CANDIDATO “MUITO FORTE”


Em discurso proferido no Senado, Arthur Virgílio avaliou em termos de votos válidos os resultados da última pesquisa do DataFolha, que deu 38% para Serra, 28% para Dilma, 10% para Ciro e 9% para Marina.

"Isso significa, com Ciro fora do páreo - disse - que Serra atinge 50% dos votos válidos. E quando se faz a projeção do segundo turno e se vai aos votos válidos, que é o que se interessa numa eleição, Serra atinge 56% contra 44% de Dilma, ou seja, 12% de vantagem antes de ter feito qualquer atitude de campanha. Então, é uma candidatura muito forte, muito expressiva."

O senador assinalou ainda que esta eleição será muito diferente daquela de 2002, em que Serra perdeu para Lula. Primeiro, porque a disputa não será mais com Lula. Se fosse, Lula poderia ganhar, "mas apertado". Depois, porque, naquela eleição, Serra errou muito e numa eleição quem ganha não é tanto aquele que acerta, mas o que erra menos. E desta vez, Serra não está errando.
Arthur Virgílio observou ainda que a candidata do governo não disputará a fatia dos 75% que, segundo pesquisas, gostam do presidente Lula.
"Vai disputar - disse - numa faixa que muito dificilmente chegaria perto dos 50% que Lula teria, hoje, contra Serra. Portanto, há favoritismo claro de um candidato maduro, preparado intelectualmente, testado no voto, na direção partidária e nas experiências administrativas, todas vitoriosas."

As mulheres, ainda conforme o líder tucano, têm muito mais preferência por Serra que por Dilma, o que mostra, a seu ver, que mulher não vota automaticamente em mulher. "Vota - frisou - em homem ou mulher que trabalhe pela mulher e pelo Brasil da melhor forma."

SERRA, ZFM E EMENDAS PARLAMENTARES

Arthur Virgílio disse ainda que prefeitos e ex-prefeitos adoram Serra. Sentiam-se muito bem com o projeto Alvorada (projeto de saneamento básico que tinha por lema: "Esgoto é Vida").

"No meu Estado - assinalou - dizem que Serra é contra a Zona Franca de Manaus. Mas ele, quando ministro do Planejamento, moralizou-a, levando-a das páginas policiais para as de economia. De lá para cá, só prosperou. Hoje, os recursos públicos da Zona Franca que iam para as prefeituras são contingenciados pelo governo."

Arthur Virgílio ressaltou também que Serra apoiava a liberação de emendas parlamentares, não importando a que partido pertencessem. Quando ministro da Saúde, dialogava para que as emendas se enquadrassem no projeto nacional de Saúde.

É PRECISO PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Arthur Virgílio disse, à tarde, no Senado, que acabara de receber telefonema de um líder empresarial do comércio amazonense, Ralph Assayag, dando-lhe notícia triste: um incêndio estava destruindo lojas no centro de Manaus e os bombeiros, com equipamentos precários, lutavam com dificuldade para debelá-lo.

O senador solidarizou-se com os comerciantes e comerciários e disse que o fato comprova a vulnerabilidade para a qual vem chamando a atenção no setor de combate a incêndios, tanto em Manaus como, e principalmente, no interior do Estado. "Os bombeiros - ressaltou - são abnegados e corajosos, mas lutam com falta de equipamentos. Pouquíssimos municípios contam com brigada do Corpo de Bombeiros."

Arthur Virgílio disse que o atual governador, Omar Aziz, não tem responsabilidade por isso, pois assumiu o cargo há pouco. Fez-lhe apelo para dar prioridade a essa questão.

ÊXITO NA SEGURANÇA PÚBLICA

Arthur Virgílio registrou, no Senado, "boa notícia" vinda de Manaus: a Segurança Pública conseguiu apreender mais de uma tonelada de cocaína nos três primeiros meses do ano. "Notícia muito positiva, portanto, fruto de trabalho e zelo", frisou.

REAJUSTE PARA APOSENTADOS

Em artigo publicado na imprensa de Manaus, Arthur Virgílio qualificou de revoltante o tratamento que o governo federal está dando aos aposentados e pensionistas da Previdência Social. "É inaceitável - disse - o anúncio de que, se o Congresso Nacional conceder os 7,7% de reajuste aos aposentados que ganham mais que um salário mínimo, ele será vetado." Alega o Planalto que o impacto sobre a Previdência seria insuportável, o que é contestado por representantes dos aposentados."

O senador acrescentou estar o governo discriminando também essa faixa etária no caso da vacinação contra a gripe. Além disso, o governo imuniza apenas contra a Influenza A ou vírus H1N1, quando há no mercado outra vacina que abrange todos os tipos de gripes. "Quanto se gastará a mais de recursos públicos para fazer nova vacinação, em breve, contra os demais vírus?", perguntou. "Tudo isso poderia ser poupado com previdência e gestão administrativa atenta e competente."

E concluiu: "Os idosos são patrimônio inestimável das famílias e da consciência nacional. Desrespeitá-los é típico de quem não preza por essas instituições. Meu repúdio e meu voto será pelos aposentados e pensionistas. Eles trabalharam para merecer, na velhice, o máximo de respeito."

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