JOANA QUEIROZ, DO JORNAL "A CRÍTICA", PODE ESTAR ENVOLVIDA EM ASSASSINATOS

Em julho de 2005, a Polícia Federal gravou, com autorização da Justiça, uma conversa incriminatória entre o capitão Alan Rego da Mata, da Polícia Militar do Amazonas, e a jornalista Joana Queiroz, do jornal “A Crítica”. Durante o diálogo, Joana pergunta a Alan se ele já pôs o “cara” no “saco”. (pôr no saco, na gíria policial, quer dizer matar alguém). Alan responde que “ele” irá se “apresentar”. Essa resposta, aparentemente fora de contexto, pode ser uma espécie de código, a fim de se evitar uma declaração comprometedora, do tipo “ele já foi pro saco”, ou seja, ele já foi morto.

Depois, Joana Queiroz diz a Alan que foi “no (sic) velório” e promete fazer uma “matéria bonita”. Diz também que “ninguém falou mal do policial”. Deduz-se daí, sem muito esforço mental, que alguém foi morto por um policial, a quem Alan chama de “gente boa”. Ao cabo da conversa, Joana indaga sobre um carro que teria capotado e em seguida pede a Alan que a avise após “colocar o cara no saco”. Certamente Joana estava se referindo ao “cara” da conversa inicial.

Por conversas bem menos comprometedoras do que essa, muita gente supostamente envolvida no “Caso Wallace” já foi parar na cadeia. Em razão disso, soa estranho o fato de Joana Queiroz não ter sequer sido indiciada até hoje, quase 5 anos depois da gravação. Onde está o diligente promotor de justiça Alberto Nascimento? Será que essa apatia deve-se ao fato de Joana ser repórter da poderosa Rede Calderaro de Comunicação, cujo apoio à força-tarefa é irrefutável?

A bem da verdade, convém dizer que Joana não é e nunca foi flor que se cheire. Sempre manteve relações pra lá de suspeitas com policiais. É uma vendedora de frases, como diria Balzac. Quem paga mais, mais elogios recebe. Joana parece pouco se importar com a ética jornalística. Isso ficou patente quando ela disse a várias pessoas, sem se preocupar com a repercussão, que só não recebeu propina do delegado Elcy Barroso, quando este esteve na redação de “A Crítica” com esse intuito já faz algum tempo, porque um repórter fotográfico flagrara Elcy tentando lhe entregar o dinheiro.

Veja agora a íntegra da conversa entre Joana e Alan, gravada pela Polícia Federal:

"Joana pergunta se ele jâ colocou o "cara" no saco.
Allan ri e diz que acha que ele irá se apresentar.
Joana diz que foi no velório e diz que "fará uma
matéria bonita. Joana diz que ninguém falou mal do policial e Allan diz que quem matou também é gente boa; diz que acha que foi cachaça e diz que ainda que quer saber quem são os outros. Joana pergunta se há uma história dele ter rendido
um carro após o capotamento. Allan diz que não e Joana termina dizendo que quando Allan colocar o cara no saco Alan avise ela”.