A implantação de 13 postos avançados no interior do Estado para evitar que o tráfico de seres humanos avance no Amazonas foi anunciada, na manhã desta sexta-feira (01), pelo secretário estadual de Direitos Humanos, Lélio Lauria, representando o governador Omar Aziz (PMN) na CPI do Senado que discutiu o problema durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Amazonas.
Segundo Lauria, um posto avançado já funciona no porto da Ceasa em Manaus e, em parceria com a Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH), a Secretaria de Direitos Humanos verifica todas as situações de risco e as encaminha para a Secretaria de Segurança Pública.
Lauria explicou que no Amazonas, por falta de números exatos, se trabalha com a prevenção desse tipo de crime, principalmente nas áreas de fronteira, “onde o Senado poderia colaborar com maior ênfase”.
Na sua opinião, o Amazonas trabalha exaustivamente no processo de imigração e, mais ainda, nos casos que envolvem adoção de crianças por estrangeiros. Segundo Lauria, os consulados e o próprio Senado podem dar uma participação mais efetiva nessa análise, de modo a que à menor suspeita os casos fossem abortados no nascedouro.
Ele solicitou que seja estimulada a criação de um foro internacional permanente, onde seriam discutidos não apenas o tráfico internacional de seres humanos, mas o incremento de crianças em ações de trabalho infantil. “Esse foro é fundamental para que sejam evitados novos casos envolvendo pessoas no tráfico de seres humanos, mas, e principalmente, não deixando que crianças sejam utilizadas no mercado informal de trabalho”, afirmou o secretário.
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