Por Giulio Sanmartini (http://prosaepolitica.wordpress.com) - O político amazonense Alfredo Nascimento (PR-AM) foi ministro dos Transportes em dois períodos de governo petista (29/3/2007 a 31/3 2010 e 1°/1/2011 a 6/7/2011), quando seus apaniguados encheram os rabos nos cofres públicos; caiu pelo fato de ter favorecido o filho Gustavo, que em dois anos teve um crescimento patrimonial 86.500%. Sem alternativa, voltou à sua cadeira senatorial.
Inconformado com a perda do “bocão”, resolveu cuspir no prato onde fartou-se.
Ele, como presidente nacional do PR, anunciou da tribuna na terça-feira, 16, “declaração de independência” do partido da base de sustentação do Governo no Congresso. Com isso, deixam de alinhar-se com o Governo 41 deputados e 7 senadores.
A abertura de seu discurso mostra todo o seu ressentimento: “Ocupo a tribuna dessa Casa para, na condição de presidente Nacional do Partido da República, tornar pública a decisão soberana de nossas bancadas – na Câmara dos Deputados e neste Senado Federal – de declarar independência da base de sustentação ao Governo Dilma no Congresso Nacional.
Nesse momento, abrimos mão de todos os cargos hoje ocupados por indicações de nossas bancadas. Tais espaços estão à disposição.
Não reconhecemos no atual titular do Ministério dos Transportes o legítimo representante de nosso partido no Governo Federal. Sua nomeação reflete decisão pessoal e isolada da presidente da República que, certamente, não merece discussão.
O PR é um partido pequeno, mas entre deputados federais e senadores representa 8% do total, na crise que o governo central enfrenta tenho certeza que estes farão falta.”
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