DEPOIS DE PERDEREM A VERGONHA, TIBIRIÇÁ E GUALBERTO AGORA PERDERAM O JUÍZO

Enfiado em um beco sem saída, Tibiriçá
transformou-se numa metralhadora giratória

Por Antônio Zacarias - Gastei hoje um tempão lendo as declarações do defensor-geral Tibiriçá Valério de Holanda, do presidente da comissão do concurso da Defensoria Pública do Amazonas, Gualberto Graciano de Melo, do delegado George Gomes e do promotor de Justiça Carlos Fábio Braga Monteiro.

Minha conclusão: Tibiriçá e Gualberto perderam o juízo. Antes, era só a vergonha; agora, é o juízo.

Gualberto virou "soldado" de Tibiriçá

Os dois estão visivelmente desesperados. Sabem que são robustas as provas da fraude no concurso. Do contrário, o procurador-geral de Justiça, Francisco Cruz, não teria encaminhado denúncia à Justiça. Se existe uma coisa que Chicão não é é irresponsável. Isso ele não é mesmo.

Quanto ao promotor Fábio Monteiro, não meto a mão no fogo por ele, embora não haja até hoje absolutamente nada que macule a sua conduta. Pelo menos que seja do meu conhecimento.

Minha posição se deve ao fato de ele ter interesse pessoal na continuação do concurso, cuja anulação prejudicaria duas primas suas - Juliana Braga e Ana Paula Braga, aprovadas na primeira fase do certame.

Fábio Monteiro: inocente ou culpado?

Que fique patente que não estou dizendo aqui que o promotor, mesmo tendo conhecimento de denúncias de fraude no concurso, propôs acordo a Tibiriçá Holanda para fazer de conta que estava tudo bem, obrigado.

Não, não é nada disso. O que estou dizendo é que, como havia interesse pessoal dele no concurso, não podemos descartar a possibilidade de ele ter realmente tentado um “acordo” com a cúpula da Defensoria Pública para que o concurso não fosse anulado. É por isso – e somente por isso – que não ponho a mão no fogo por ele.

George Gomes não tinha motivo para chantagear Tibiriçá,
já que havia sido aprovado na primeira fase do concurso

Já pelo delegado George Gomes eu ponho. Sabe por quê? Porque ele teria que estar com o quengo cheio de parafusos soltos para, depois de classificado (e muito bem classificado) para a segunda etapa do concurso, pôr tudo a perder tentando enfiar goela abaixo de Tibiriçá Holanda candidatos reprovados.

Conheço George Gomes não é de hoje. Não se mete em rolo. Sempre primou pela lisura. Sempre. Quem o conhece sabe que ele é dono de sólida formação moral e ética. Tanto que é delegado de polícia há mais de uma década e até hoje sua ficha funcional dá inveja de ver. É só elogios.

Tibiriçá e Gualberto jamais vão conseguir tê-lo como companheiro de abismo.