Deu no “Amazonas em Tempo”:
EX-MOTORISTA DA POLÍCIA CIVIL DENUNCIA “ESQUEMA”
O ex-motorista da Polícia Civil e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejus), Charlem Soares de Oliveiram 39, fez revelações “bombásticas” sobre a existência de um esquema criminoso que envolve policiais civis e militares em Manaus.
Charlem era alvo da “Operação Tentácuko”, desencadeada pela Polícia Civil no último dia 4 de novembro que resultou na prisão de 48 pessoas, entre elas seus policiais civis e militares. Ele foi preso por policiais militares e da Seceretaria Executiva de Inteligência (Seai), na avenida Autaz Mirim, bairro Amazonino Mendes, Zona Leste de Manaus, na terça-feira (29).
Em depoimento prestado ao secretário de Inteligência, Thomaz Vasconcelos, o acusado admitiu o envolvimento com o grupo que, segundo ele, praticava seqüestros, extorsões e homicídios. De acordo com o ex-motorista, fariam parte do grupo policiais civis e militares, como a investigadora Rita de Cássia Correa Pessoa, 38, e o marido, o cabo PM Aidy Salan, 37, presos na Operação Tentáculo.
Thomaz Vasconcelos disse que delator deve ser incluído
no Programa de Proteção a Testemunhas, do Ministério da Justiça
De acordo com Thomaz, Charlen possuía um banco de dados que continha informações pessoais oriundas do sistema prisional e outros tipos de suspeitos. Com base nas informações, ele e os policiais escolhiam os alvos e forjavam mandados de prisão, falsificando assinaturas de juízes como Mauro Antony (Vecute), Hugo Levy (Tribunal do Júri) e Celso Antunes (Vara de Execuções Penais). O passo seguinte era prender, seqüestrar os suspeitos e exigir resgate. Em alguns casos as vítimas eram executadas.
Dessa forma eles seqüestraram, tomaram dinheiro e assassinaram o motorista de táxi Clécio Rodrigues da Silva, 32, cujo corpo foi encontrado em um ramal da rua Deutorômio, Santa Etelvina, em novembro do ano passado.
Um outro crime confessado pelo ex-motorista foi o seqüestro de um encarregado de embarcação que transportava três quilos de cocaína de Tabatinga para a capital amazonense.
Esse thomaz foi a melhor coisa que já aconteceu nos últimos anos. Sei que uma "pequena" minoria, não vai concordar comigo. Mas convenhamos os pilantras da PC, andam preocupados, mas cautelosos. Não é justo que a grande maioria que é honesta. Fiquem a reboque dessa minoria. Me desculpe não identificar para não parecer puxa-saco.
ResponderExcluirQuem for bandido na PC que se cuide, cadeia neles...
ResponderExcluirPor que será que esse ex motorista não foi preso na operação tentaculo??? Por que a secretaria ta denunciando o esquema para a imprensa, em vez de guardar silêncio e investigar para saber o restante da quadrilha??? Qual o motivo da prisão do ex ???? Por que ele so tá denunciando os policias que já estão presos??? Será que é para reforçar a imcompetência de alguém??? Não foram seis policias civis presos, foi uma Policial Civl e pelo que me consta o crime dela e ser casada com o pm e ser dona do carro??? Estranho agora de repente prendem o ex motora e assim que por encanto, ele entrega a investigadora (muito estranho). O mais estranho é que sempre o pilantra quando entraga alguém tira o dele da reta, não é o caso do ex motora que confessa participação em crimes, adivinhando que por milagre que vai entrar no provita (será que é um novo arremedo de MOA), isso não tá me xeirando (com "x", que é para feder bem). Esse secretário adjunto é tão legal (agora que o Thomas virou delegado (virou não passou no concurso, e como ele é conhecido na secretaria de segurança Dr. 390 (colocação que ficou no concurso).
ResponderExcluirOutra dúvida, kd os documentos falsos que foram achados com o ex pilantra (agora é um senhor respeitado e protegido) por que não foi mostrado para a imprensa.
Esse moço ai de cima da foto sabe mesmo investigar ( pense num cabra inteligente).
Aff ainda bem que eu sou amiguinho do Dr. 390.
DE UM DELEGADO DA PC,
ResponderExcluirFoi uma das maiores surpresas, na seara profissional da minha vida, o suposto envolvimento da Rita nesse lastímável episódio. Trabalhei com ela: foi sempre uma policial muito séria e compentente nos seus afazeres. Nunca vi uma mácula nessa senhora. No, entanto, o fato de residir, evidente que no mesmo habitate, com quem pratica reiterados delitos, infelizamente, vai desaguar na sua convivente, uma vez que, por mais que ele não praticasse ativamente tais delitos pelos quais ela está sendo acusada, ao menos, ela admitia tais práticas já que os delitos eram praticados na sua presença e ainda com o uso do seu veículo. A colega RITA, por ser policial teria, não a faculdade de inibi-los, mas, sim, a obrigação de impedi-los. Lamento muito essa trágica situação que se acha a RITA.