Em Rondônia, por exemplo, que lidera a lista de separações judiciais no Norte, com 611 processos em 2010, 83 foram pedidos pelas mulheres e 52 pelos homens. No Pará, das 59 separações não consensuais, 39 foram requeridas pelas mulheres e 20 pelos homens.
No Amazonas, dos 452 processos de separação, 141 foram consensuais, ou seja, houve acordo entre marido e mulher. Outros 16 foram separações por 'conduta desonrosa ou grave violação dos deveres do casamento' - 13 deles registrados por mulheres. Neste quesito, que supõe separação por infidelidade, Pará e Rondônia estão empatados, com 59 processos judiciais, maioria registrados por mulheres.
O IBGE registrou queda significativa no número de separações judiciais, na soma de todos os Estados, chegando a 0,5% (0,5 separações para cada mil pessoas de 20 anos ou mais), o menor índice da série.
DIVÓRCIOS
No quesito divórcio, o IBGE registrou no Amazonas 1.566 casos, sendo 1.531 em Manaus. Desse total, 1.349 foram consensuais, porém, houveram 458 de natureza não consensual. Os homens pediram mais divórcio que as mulheres. Eles foram autores de 258 processos, de divórcio, contra 210 delas.
No Brasil, a taxa geral de divórcio atingiu, em 2010, o seu maior valor, 1,8% (1,8 divórcios para cada mil pessoas de 20 anos ou mais) desde o início da série histórica das Estatísticas do Registro Civil, em 1984, um acréscimo de 36,8% no número de divórcios em relação a 2009.
Quanto à guarda de filhos menores, as estatísticas do Registro Civil 2010 mostram que cresceu o compartilhamento entre os cônjuges divorciados, que passou de 2,7% em 2000 para 5,5% em 2010.
Fonte: G1
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