Por Arthur Virgílio Neto - Em determinado momento de sua trajetória, a União Européia abriu suas portas para países do Leste Europeu, que saíam de dolorosas ditaduras ditas comunistas. Tecnologicamente atrasados, ambientalmente deteriorados, receberam fortes investimentos em infraestrutura, em educação, saúde, ciência, laboratórios. E, claro, tinham, na contrapartida, de seguir as linhas macroeconômicas da UE.
A aventura comunista custou caro a todos, especialmente àqueles que, como a República Tcheca (antiga Tchecoslováquia), jamais foram "orientais". Sempre foram histórica e culturalmente ocidentais. Depois, na readaptação ao Ocidente, novos transtornos e dificuldades.
Para a UE, o conjunto dessas adesões foi vantajoso? Sinceramente, penso que não! E só encontro uma explicação para o gesto: exigência dos Estados Unidos, temeroso talvez de ver esses países, se à deriva, orbitando em torno de quaisquer tendências político-militares que não fossem afins com sua política exterior.
Dessa leva do Leste, há quem esteja enfrentando bem a atual e precária conjuntura: a Polônia, por exemplo, com inflação baixa, ao contrário da brasileira, que já beira os 7%, crescerá, neste ano, pouco acima de 4%, diferentemente do Brasil, que se dará por feliz se atingir 3%.
O Artur, estás quase me convencendo a me mudar daqui do Brasil, bons tempos aquele do governo do FHC. o povo do Amazonas está contigo, observa as pesquisas, e fica por aí mesmo. Um abraço do camelô....
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