Cinquenta e duas empresas e pessoas físicas foram incluídas pelo
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na lista suja do trabalho escravo, que
passa a contarcom 294 nomes. Dois foram
retirados por terem comprovado o cumprimento de todos os requisitos para a
exclusão do nome. O número é recorde para a lista, que começou a ser feita em
2004 pelo ministério. O levantamento, um cadastro de pessoas físicas e
jurídicas flagradas explorando mão de obra escrava, foi criado para coibir a
prática no país.
O combate à escravidão se intensifica, mas a miséria facilita o
trabalho dos aliciadores. Foto: Andre Penner
Os nomes que passam a fazer parte da lista ficam impedidos de obter
empréstimos em bancos oficiais e entram na lista das empresas integrantes da
cadeia produtiva do trabalho escravo no Brasil. O cadastro é usado pelas
indústrias, pelo varejo e por exportadores para a aplicação de restrições e
para não permitir a comercialização dos produtos oriundos do trabalho escravo.
A lista é atualizada a cada seis meses e os nomes são mantidos por dois
anos. Se o empregador não for flagrado novamente e pagar os salários dos
trabalhadores, o registro é excluído. A inclusão do nome ocorre após decisão
administrativa, com base no auto de infração feito pela fiscalização do
trabalho, em que tenham sido identificados trabalhadores submetidos ao trabalho
escravo.
Os nomes inseridos na lista suja estão no endereço eletrônico do
Ministério do Trabalho.
Fonte: Agência Brasil
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