A Polícia Militar confirmou que 14
policiais foram presos nesta sexta-feira (10) depois da greve deflagrada na
noite de quinta-feira (9) no estado do Rio. Eles teriam se recusado a trabalhar
e foram presos por desobediência. A informação é do porta-voz da PM, coronel
Frederico Caldas.
Bombeiros, policiais militares e civis do Rio
de Janeiro decretaram greve por volta das
23h20 desta quinta-feira (10) (Foto: Guto Maia/AE)
de Janeiro decretaram greve por volta das
23h20 desta quinta-feira (10) (Foto: Guto Maia/AE)
Segundo ele, a situação na capital está controlada, mas houve problemas
no interior. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) segue para Campos, no
Norte Fluminense, onde a adesão ao movimento é maior.
Caldas explica que a greve provocou apenas problemas isolados na cidade.
Já no interior - Campos, Resende e Volta Redonda, a situação é um pouco mais
tensa, com homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) seguindo para
Campos.
É perigoso a solução às greves dos policiais que os governos do Rio e Bahia estão buscando! Não esqueçam que o tratamento dado aos policiais será igual às outras categorias que ousarem fazer greve. A constituição está sendo rasgada! Não existe lei que regulamente as greves, as normas existentes são respeitadas pelos policiais e mesmo assim as respostas dos governos são ríspidas. Imagina quando o professor,os funcionários da saúde, e os trabalhadores em geral resolverem fazer greve? Se esses movimentos estão surgindo é porque o "país de todos" ainda está nas mãos de poucos! Os policiais arriscam suas vidas diariamente em troca de um salário defasado, incapaz de dar segurança ao próprio policial e á sua família,então,como irá "servir e proteger" o cidadão de bem? O trabalhador que vive com o salário miserável,tendo que se manter, manter sua família, mas que vive sob a sombra do medo de ser demitido ao bel prazer do empresário, quando surge o primeiro sinal de crise, nem pensa em greve. Está difícil a situação! As autoridades deveriam era dar atenção à corrupção que desvia o dinheiro dos serviços públicos essenciais e deixa o povo à merce da própria sorte!
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