O detento Jaílson Alves de Oliveira, arrolado pela acusação como testemunha, disse ao júri nesta terça-feira (20), segundo dia de julgamento do caso Eliza Samúdio (foto), que ouviu "várias vezes" Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, dizer que jogou "as cinzas de Eliza às águas". Ele disse ainda que, ao perguntar o que Bola faria se o corpo da vítima fosse encontrado, o réu respondeu: "Só se os peixes falarem".
Em depoimento prestado à polícia, lido na íntegra durante a sessão, Oliveira diz ter ouvido a confissão de Bola sobre o crime. A testemunha disse que tempo depois foi ameaçada por um policial para retirar seu depoimento. "Sei de toda sua família", teria sido a ameaça. O detento afirmou à juíza que está preso na Penitenciária Nelson Hungria, recolhido na enfermaria por medida de segurança. "Disseram que sou cagueta. Corro risco de vida."
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