Por Loyola Arruda – O desembargador aposentado Hosannah Florêncio de Menezes, de 72 anos, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, não aguentou uma única rasteira e já anunciou o fim de sua curta vida política.
Vaidoso, deve estar profundamente decepcionado, macambúzio, talvez até se sentindo um idiota, por ter acreditado que o seu nome e a sua idade seriam suficientes para lhe garantir um espaço privilegiado na refrega eleitoral deste ano.
Até ensaiou, logo no início, um discurso típico de político experimentado. Queria que todos soubessem que ele, apesar de neófito, conhecia os mecanismos de funcionamento da máquina político-partidária. Assim, alardeou que estava à disposição para disputar “qualquer cargo eletivo”, desde que pudesse contribuir com a “ética e a moralidade” na política.
Não tardou, contudo, para tal discurso cair por terra. Foi só Hosannah saber que iriam lhe tirar a 1ª suplência na chapa de Vanessa Grazziotin, e aquela história de estar à disposição para disputar “qualquer cargo eletivo” foi deixada de lado com a mesma rapidez com que foi inventada.
O que o velho magistrado almejava, na verdade, era começar por cima na política. A “ética” e a “moralidade” viriam depois.
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