quinta-feira, 4 de agosto de 2011
PALAVRAS DE TIBIRIÇÁ, SEGUNDO QUATRO DEFENSORES: “ESSA É A HORA DE AJUDAR OS NOSSOS”
Os rumores de fraude, que rondaram o concurso da Defensoria Pública, antes da realização das provas, levaram quatro defensores a questionarem o defensor-geral Tibiriçá Holanda e ouviram deste uma surpreendente confissão. “Eles disseram, e consta nos autos, que ele (Tibiriçá) disse que agiria assim. Perguntei: ‘Posso colocar isso no papel?’ E eles: ‘Claro’. São pessoas que conhecem Direito e são do grupo político dele”, disse o promotor Fábio Monteiro, que comanda o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ao confirmar os depoimentos.
“É isso mesmo. Essa é a hora de ajudar os nossos”, teria dito Tibiriçá, quando os colegas indagaram se eram verdadeiros os rumores de que o filho dele e outros parentes seriam favorecidos no concurso.
Os quatro defensores embasaram grande parte da atuação do Gaeco, incluindo os pedidos de mandados de busca concedidos pela juíza Elza Vitória de Sá Peixoto Pereira, por confirmarem denúncias de candidatos às vagas oferecidas. “Todos os denunciantes obtiveram nota para aprovação. Não tem ninguém com revanche por ter sido reprovado”, disse Fábio Monteiro.
Tibiriça Holanda disse, por sua assessoria de imprensa, que só vai falar no processo administrativo em curso, responsável por apurar responsabilidades. “Tudo será julgado mediante a legislação, incluindo o Estatuto do Funcionário Público”, disse. Ele também ressaltou que “não vai perseguir nenhum funcionário da Defensoria que tenha participado desse processo” e aguardará pela Comissão de Sindicância comandada pelo sub-controlador-geral do Estado, Mário Antonio Sussmann.
LACRES VIOLADOS
Os lacres rompidos em diversos sacos com cadernos de provas e cartões-respostas são, para o Ministério Público Estadual (MPE), provas robustas. “O concurso ainda está em fase de recurso. Quem garante que os responsáveis por violar os sacos não trocaram cartões ou mexeram nos cadernos de provas?”, indaga o chefe do Gaeco.
Hoje, nas primeiras horas do dia, Fábio Monteiro foi procurado por Mário Antonio Sussmann, da Comissão de Sindicância, para afinar parceria de trabalho conjunto, buscando celeridade na apuração dos fatos. “O caminho deles é administrativo e o nosso é criminal, mas vamos fazer tudo para cooperar”, disse o promotor. A comissão tem 30 dias para se pronunciar.
Fonte: BLOG DO MARCOS SANTOS (http://www.blogmarcossantos.com.br/)
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ESS TIBIRIÇÁ, É UM CARA DE PAU... E AINDA QUER POUSAR DE BOM MOÇO, UM SENHOR DE CABELO BRANCO, DEVIA SE ENVERGONHAR!!!!!!
ResponderExcluirInfelismente tudo vai terminar em pizza, investiga da qui investiga dali e no final, fica o dito pelo não dito, sempre acontece assim qdo tem gente grande no meio... é a pura verdade.
ResponderExcluirCara Luiza,
ResponderExcluirOs canalhas também envelhecem.