A morte do fuzileiro naval Fabio dos Santos Maciel (foto), de 33 anos, que sofreu um corte na veia femoral após cair sobre uma taça na saída do seu casamento, na madrugada de segunda-feira, não foi a única tragédia inesperada na família. Em 2009, o engenheiro florestal Bruno Maciel, irmão de Fabio, morreu aos 28 anos, em decorrência de problemas intestinais.
— Perder dois filhos tão novos é muito sofrimento para uma mãe só — afirma Antonio Marcos Arsen Salazar, cunhado de Fabio, ao se referir à sogra Maria Regina dos Santos Maciel.
O corpo de Fabio estava marcado para ser levado para Manaus (AM) na tarde desta terça-feira, onde será enterrado ao lado do irmão, no Cemitério Parque Tarumã. Mas a data do sepultamento ainda não foi definida pela família. Ontem, correu a notícia de que o seputamento se daria hoje, quarta-feira.
Tudo porque os parentes ainda não conseguiram voltar à cidade. O cunhado e uma tia, que tinham passagens de volta marcadas para sexta-feira, não conseguiram antecipar a volta a Manaus, porque a empresa aérea cobrou até R$ 3.000 pela mudança de data. Segundo familiares, a Marinha custeou apenas o deslocamento do corpo de Fabio e as passagens da viúva Geise Guimarães, que está sendo mantida à base de calmantes.
Nesta terça-feira, a família acusou os funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cocotá, na Ilha do Governador, de negligência. Fabio foi levado à unidade, mas não foi atendido e morreu a caminho do Hospital Paulino Werneck.
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