terça-feira, 20 de abril de 2010

OMAR AZIZ VAI TENTAR CONVENCER O PRESIDENTE LULA A APOIÁ-LO


Por Elizabeth Menezes - O governador Omar Aziz (PMN - foto) conversará com a executiva nacional do PT, com ministros e até com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre o processo eleitoral do Amazonas. Quem garante é o deputado Sinésio Campos (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa e autor do projeto que concedeu ao presidente da República o título de Cidadão do Amazonas. No próximo domingo, 25, os 144 delegados do diretório estadual decidirão, no voto, qual o nome do candidato ao governo a ser apoiado pelo PT do Amazonas. E seja qual for a decisão, será acatada por todos, mesmo que os petistas estejam divididos entre Omar Aziz e o senador Alfredo Nascimento (PR), este último o preferido de Lula.


"O PT do Amazonas está com duas condições distintas, que é o apoio ao Alfredo nascimento e a defesa da continuidade do governo, como eu faço, de apoio ao Omar. Porque não sou de ficar em cima do muro, não sou caco de vidro", justifica Sinésio, que nunca escondeu a preferência por Omar Aziz. Ele sustenta que só a partir da semana passada, quando de uma reunião com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra, o presidente regional do partido, João Pedro, dentre outros, o PT do Amazonas começou a ser ouvido. A reunião durou mais de quatro horas.



"Política é a arte de conversar, dialogar. O PT não pode impor nada e nem aceitar imposição de quem quer que seja. A executiva nacional do PT vai ouvir o Omar e tenho certeza de que o partido estará cem por cento num palanque, que o da Dilma Roussef. Se tiver mais de um palanque, a Dilma não vai ter prejuízo nenhum. Mas o PT não pode é ser refém: o PT do Amazonas não participou de nenhum tipo de discussão ou negociação", garante. Apesar de manifestar tal posicionamento, Sinésio nega a existência de qualquer atrito no PT. Mas justifica o apoio a Omar lembrando de decisão tomada pelo partido, aprovando a participação no governo Eduardo Braga, cuja continuação está com Omar Aziz.



CADEIRAS EM MOVIMENTO


"O PT está no governo Braga e agora no governo do Omar, há sete anos,quatro meses e 19 dias. Isso demonstra que o PT não está passando uma chuva ou foi convidado às vésperas das eleições. No dia que o Lula assumiu a Presidência, o Eduardo Braga também assumiu o governo do Estado. E foi colocado em discussão, dentro da executiva e do diretório estadual, e o PT aprovou a participação no governo", conta Sinésio, explicando que sabe dos interesses nacionais do PT quanto à política de alianças e candidaturas ao governo do Estado. Mas o PT local, insiste, precisa ser ouvido e sua posição será levada à direção nacional. Por outro lado, segundo ele, Omar já adiantou que a ex-ministra da Casa Civil Dilma Roussef terá o seu apoio, mesmo se a direção nacional do PMN optar pela candidatura do ex-governador José Serra (PSDB.


Nesta segunda-feira 19, o presidente da Assembleia Legislativa, Belarmino Lins (PMDB), declarou apoio a Omar, para desfazer comentários da imprensa, sobre uma suposta indecisão em relação ao governador e Alfredo Nascimento. Na mesma ocasião, o deputado Nelson Azêdo, líder do PMDB, deixou claro que o partido não abrirá mão de indicar o vice, na reeleição de Omar. E o próprio Sinésio disse que o PT só faz aliança com o candidato que apoie Dilma Roussef, além de o partido compor a chapa majoritária. Como já tem o ex-governador Eduardo Braga e a deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB) como pré-candidatos ao Senado, não sobraria vaga para o PT a um cargo majoritário. Resposta de Sinésio: "O movimento das cadeiras só está começando".

Um comentário:

  1. A imagem do omar ja está começar a cansar...é omar pra ca omar pra la ...aaffff...

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